A calma
tão rara
à noite
chegara
co'as marcas
na cara
que a vida
deixara
tranquila
chegara
e logo
ensinara
ao corpo
e à tara
que tudo
mudara
que pressa
não presta
não salva
não sara
o corpo
repara
aprende
compara
e logo
afara
a noite
é clara
e o elo
separa
e a sorte
azara
e o medo
dispara
a bala
a bala
no meio
da cara
ninguém se
salvara
ninguém se
salvara
sentado
na sala
ninguém se
salvara
a noite
é clara
tranquila
chegara
e tudo
mudara.
Um comentário:
Obrigado pelas palavras, Marcos. A 4ª estrofe foi corrigida, eu cometi um erro ali. Valeu.
Abraço
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