23/07/2014

Poema a cores

Hoje eu vi passarinho
de cor bem-aventurada
ir voar fora do ninho
no seu voo fiz morada

dei vazão ao eu-menino
logo fui seu camarada
ante o ledo desatino
vi a liberdade alada

com suas penas coloridas
bater asas pro advento
da cor nova que nascida

traduzia ao mais atento
que sem voo não há vida
e colorir é alimento.

Um comentário:

André Foltran disse...

"traduzia ao mais atento
que sem voo não há vida
e colorir é alimento"

Sonetilho fechado com chave de ouro!